Conflito socioambiental

Baía de Guanabara

Município(s) atingido(s): 

Rio de Janeiro, Magé, Duque de Caxias, Itaboraí, Niterói, Guapimirim, São Gonçalo

Localização

Baía de Guanabara Rio de Janeiro, Magé, Duque de Caxias, Itaboraí, Niterói, Guapimirim, São Gonçalo
Rio de Janeiro
Período: 
2000
População atingida: 

23.000 famílias

Agentes causadores: 
Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), Odebrecht, COMPERJ, Petrobras, Milícias Parceria Público-Privada (PAC I e II), Off-shore
Tipo de Agentes causadores: 
Situação do conflito: 

Indústria Petrolífera e Naval, Supressão de Áreas de Pesca, Assassinatos, Ameaças de Morte, Contaminação de Mangues e Mares – com a instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, mais de 23 mil famílias de pescadores artesanais vêm perdendo seus territórios pesqueiros. Desastres como o vazamento de oleoduto matou milhares de peixes, comprometendo a biota de toda a baía. Quatro pescadores artesanais foram assassinados e outros estão sob proteção. As comunidades pesqueiras estão ameaçadas com as constantes dragagens ilegais, mortandades de peixes por contaminação química, lançamentos de chorumes, pinturas e lavagens de porões de navios e rebocadores, vazamentos inúmeros de dutos de gás e óleo, manobras de grandes embarcações em áreas proibidas por lei para este fim (áreas de baixio), ameaças e disparos de armas de fogo oriundos de segurança em sede de terminais e píeres da Petrobras na Baía de Guanabara, repressão excessiva por militares da Marinha do Brasil.

Fonte: 

Relatório de Conflitos Socioambientais e Violações de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras no Brasil. – Brasilia/DF. 2016. 104p. - ISBN 978-85-60917-56-3 | Conselho Pastoral dos Pescadores, Org.: Tomáz, Alzení de Freitas & Santos, Gilmar.

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