Mapa elaborado por geógrafos mostra a dispersão da lama no leito do Rio Paraopeba e as barragens de rejeito que estão no entorno.
Geógrafos e pesquisadores do GT Agrário Rio/Niterói - Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), do IFbaiano/campus Valença e do grupo de pesquisa PoEMAS (Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade) elaboraram um mapa detalhado que mostra a dispersão da lama no leito do Rio Paraopeba e as barragens de rejeito que estão no entorno. O mapa foi elaborado utilizando dados da Agência Nacional de Água (Hidroweb); IBGE; Plataforma I3GEO (MMA); Instituto Pristino e do Plano Nacional de Segurança de Barragens.
Segundo dados do Plano de Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas, existem 114 barragens de rejeito em todo o Quadrilátero Ferrífero (QF), além de 104 estruturas não cadastradas no Plano, entre barragens, diques, gabiões. Essas estruturas decorrem da exploração mineral na região, especialmente ferro, ouro, argila e gemas. Deste total, o dano potencial associado (dano ocasionado caso ocorra uma ruptura) é alto para 70 delas e baixo para apenas 12. Em caso de rupturas, bacias do rio Doce, rio das Velhas, Paraopeba e rio Pará serão as mais atingidas.
Além das barragens, existem ainda 56 minas paralisadas e abandonadas no Quadrilátero Ferrífero.
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