Por assessoria de comunicação do CPP Nacional
A noite de ontem, 17, reuniu pescadores e pescadoras artesanais de todo Brasil para o lançamento do documentário Vento Forte, uma realização do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) e parceiros junto à Arte e Movimento. O evento, realizado na sede da CNBB, em Brasília, também contou com a presença do secretario geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, e do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang, além da procuradora da 6º Câmara do Ministério Público Federal (MPF), Déborah Duprat, do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) e de entidades parceiras.
O filme, que levou cerca de um ano sendo produzido, sensibilizou e emocionou os presentes ao levantar casos de violação aos direitos humanos que passam diversas comunidades pesqueiras do país. “O resultado desse documentário é a junção de instrumentos muito importantes para essa luta”, comentou a diretora do documentário, Patrícia Antunes, da Arte e Movimento.
A produção é vista como um importante material de denúncia e ferramenta fundamental para fortalecer a luta pelos direitos das comunidades pesqueiras. Segundo a secretária executiva do CPP, Maria José Pacheco, o filme deve servir como instrumento para fazer os direitos acontecerem. Para a integrante do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais, Marizelha Lopes, é preciso agradecer a todos que estão envolvidos nesse processo e lembrar que a luta não é só dos pescadores e pescadoras, mas de toda sociedade.
“A CNBB enxerga a importância da luta das comunidades tradicionais e está cada vez mais se sensibilizando com a causa dos pescadores e pescadoras artesanais do Brasil”, enfatizou Dom Guilherme Werlang, ao demonstrar que os Bispos apoiam e compreendem a importância de se defender os direitos das comunidades pesqueiras.
Vento Forte entra como um marco histórico na luta por mais direitos para as populações tradicionais. Através da arte e do olhar sensível, o filme mostra um modo de vida que precisa ser respeitado, e chama a atenção para as fortes ameaças que avançam nas comunidades pesqueiras, que lutam e estão resistindo.
Confira outras falas discursadas durante o lançamento:
“Esse filme é um instrumento de denúncia, e de luta. É importante que toda sociedade tome consciência do que vem acontecendo. Ele deve servir de instrumento de luta para fazer os direitos acontecerem” – Maria José Pacheco (CPP)
“A CNBB enxerga a importância da luta das comunidades tradicionais e está cada vez mais se sensibilizando com a causa dos pescadores e pescadoras artesanais do Brasil” – Dom Guilherme Werlang,
“A gente agradece a todos que estão conosco nessa luta, que não é só nossa, mas de toda sociedade” – Marizelha Lopes (MPP)
“Para mim, o Movimento de Pescadores é o mais organizado que eu vi até então.” – Deborah Duprat (MPF).