Cachoeira do Arari
Localização
150 famílias
Proibição do Uso das Águas; Mão-de-Obra Barata; Ameaças de Morte; Morte de Pescador; Prisão Ilegal – um fazendeiro proibiu as famílias de morarem na área. A comunidade vive da pesca e do extrativismo do açaí. O fazendeiro tinha o costume de usar a mão-de-obra barata e até mesmo semelhante à escrava da comunidade. A partir de 1985, a comunidade começou a resistir diante a situação, foi onde começou o conflito.
Houve a solicitação de reconhecimento como quilombo e conseguiu-se o reconhecimento por parte da Fundação Palmares. A comunidade já obteve a demarcação do território e está agora na fase do processo indenizatório do fazendeiro. Mesmo assim, o fazendeiro vem resistindo com ameaças feitas com uso de pistolagem. Em 2013, uma liderança da Comunidade Teodoro foi assassinada a facadas. O processo de investigação vem evidenciando que o caso envolve o fazendeiro. Cerca de 10 pescadores extrativistas foram presos a mando do fazendeiro, casas foram queimadas, 5 pessoas foram espancadas. A área está contaminada com agrotóxico dos arrozais.
Relatório de Conflitos Socioambientais e Violações de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras no Brasil. – Brasilia/DF. 2016. 104p. - ISBN 978-85-60917-56-3 | Conselho Pastoral dos Pescadores, Org.: Tomáz, Alzení de Freitas & Santos, Gilmar.
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